A comunidade recebe a “Gazeta Cidadã”

Neste dia 29 de março, o Jornal “Gazeta do Oeste” realizou um projeto que classificamos como social, solidário e religioso.

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Um fraterna equipe do jornal visitou a Capela de Santo Antônio e proporcionou a quase 100 crianças, com suas mães, um momento de cultura, oração, leitura e higiene. Foram diversas atividades com profissionais da Poesia, música, higiene bucal, contos de histórias e, claro, a distribuição de lanches, literaturas de cordel e Kit’s com escova e creme dental.

Segundo a Gazeta do Oeste:

O PROJETO GAZETA CIDADÃ foi Fundado em maio de 2006. O projeto tem como objetivo levar cidadania às comunidades mais carentes do município.
Além de aproximar o leitor do jornal, uma das preocupações da iniciativa é esclarecer acerca de direitos e deveres do cidadão, compartilhar experiências e evidenciar os problemas porque passam os bairros da cidade.
A iniciativa da GAZETA DO OESTE é uma forma de contrapartida social que o jornal oferece, não só aos leitores do periódico, mas a toda comunidade mossoroense, buscando denunciar os principais porque passam os bairros visitados, sempre acontecendo na última semana de cada mês, em uma localidade ou bairro diferente.

 

 

 

Confira, abaixo, a Matéria extraída do Jornal Gazeta do Oeste sobre essa Ação:

 

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Projeto leva cidadania aos jovens do Santo Antônio
Foram distribuídos kits de higiene bucal e cordéis; crianças tiveram encontro com a poesia popular através de recital

WILSON MORENO
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PROJETO DA Gazeta atendeu crianças na Capela do bairro Santo Antônio

Mário Gerson
Da Redação

“Eu sou fã de Antônio Francisco. Nunca tinha visto ele antes. Fiquei muito emocionada em conhecê-lo. Minha professora uma vez passou um trabalho e nós escolhemos um poema de Antônio”. A declaração é de Débora Josiana, que estuda na Escola Municipal Raimunda Nogueira do Couto e integra a juventude católica da Capela de Santo Antônio onde aconteceu, na manhã de ontem, 29, mais uma edição da Gazeta Cidadã, projeto de cunho social e educativo, que desde 2006 traz um momento diferenciado para o cidadão e o leitor da GAZETA DO OESTE.
Esta edição - que foi realizada em parceria com o Projeto Esperança - contou com a presença dos poetas Antônio Francisco e José Ribamar, dos músicos Guido e Denílson, além da colaboração da editora Queima-Bucha, que cedeu cordéis do poeta Antônio Francisco para serem distribuídos entre as crianças e do apoio da Prefeitura Municipal de Mossoró, através da Gerência da Saúde, que enviou a odontóloga Dircy Fraga, além de doar 100 kits de higiene bucal (cada kit contendo uma escova de dente e um creme dental, ambos produzidos pelo programa do Governo Federal, Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde). "Na próxima edição vou trazer filminhos para eles interagirem mais e mais... Há crianças que escovam os dentes de forma errada e os pais devem estar atentos para isso", frisa Dircy Fraga, que há duas edições participa da iniciativa.
A manhã das quase 100 crianças que estiveram na Capela de Santo Antônio também teve contação de histórias, com o coordenador do programa de leitura da GAZETA, Marcos Antônio e distribuição de lanches, além de um momento de reflexão. "Para consertarmos o mundo, devemos primeiro consertar o homem", reforça o poeta Antônio Francisco, que destaca a necessidade da iniciativa e elogia a proposta do projeto. "Se todo mundo fizesse um pouquinho, tudo seria diferente. Contem comigo", salienta o poeta, que, acompanhado por Guido e Denílson, recitou seus versos para uma plateia encantada com a poesia. Vários deles vibravam com os poemas, sorriam e interagiam com o poeta. "Ações como essa fortalecem o compromisso do jornal para com o cidadão", diz Denílson Alves.
Mas não só as crianças compareceram a esta edição do projeto, que está em seu quarto ano, as mães também estiveram presentes. "Acho que é uma iniciativa importante do jornal, quando se preocupa também com as pessoas. Gostei muito das explicações acerca de higiene bucal. É muito importante esse tipo de atividade", diz a dona-de-casa Egleida Ferreira, que acompanhou seus dois filhos durante a Gazeta Cidadã.
Para um dos colaboradores do projeto, Edimiray Bezerra, essa é uma oportunidade das crianças terem acesso à literatura e à poesia, além de orientações e contação de histórias. "Uma manhã diferente para eles, que estão todos os dias vendo o aumento no número de bares na comunidade. Essas ações deveriam acontecer mais vezes aqui. A Capela de Santo Antônio, por exemplo, este ano entrou com uma parceria com as escolas do bairro, para intensificarmos o diálogo entre educação e fé. Além de desenvolvermos o lado social. Devemos insistir nisso, pois muitas vezes a criança não frequenta a igreja porque encontra outras opções e acaba enveredando por outros caminhos", diz.

Igreja quer trabalhar a proximidade dos jovens com a fé

Edimiray Bezerra aponta um dos problemas porque passa, atualmente, o bairro Santo Antônio: o grande número de bares, que funciona diariamente. "Os jovens, não tendo outras opções, acabam por 100_2130 - Cópia enveredar por esse caminho", destaca.
Ele salienta que os bares acabam por influenciar os adolescentes. "Mas a igreja está trabalhando, juntamente com alguns grupos de jovens que temos, para darmos uma maior contribuição, no sentido de tirarmos esse adolescente da influência da bebida e outros vícios, enfatizando sempre o lado social, da moral e da fé, pois sabemos de muitas famílias destruídas por causa do álcool", diz.
Para constatar o que observa Edimiray, somente num pequeno trecho de uma das ruas do bairro, a reportagem da GAZETA contou cerca de sete bares. Todos eles funcionam a partir das 7h ou 8h e chegam a fechar as portas à meia-noite.
Para distanciar os jovens dessa realidade, uma das metas da igreja é inserir os adolescentes em projetos culturais e de cidadania, como a encenação da Paixão de Cristo, que acontecerá na Semana Santa. "Muitas crianças, jovens e pessoas interessadas participam. A capela fica lotada. Daí observamos, sempre que fazemos esse tipo de atividade, que basta oportunizarmos algo... Temos logo resultados. É muito difícil, durante o trabalho da igreja, de visita às famílias, não encontrarmos uma que não passe por problemas relacionados ao uso de drogas ou ao alcoolismo. É triste vermos a sociedade mergulhando nisso", destaca. "A igreja deve cumprir o seu papel enquanto promotora de uma sociedade melhor e os meios de comunicação também", frisa Edimiray. "A grande pergunta é: como ajudar à nossa sociedade a ser uma sociedade melhor? Ou unimos as nossas forças ou fracassamos", reforça.
Ele diz que, nesse sentido, há muitos apoios. "Aqui, temos apoio das igrejas evangélicas do bairro. Sempre conversamos e dialogamos para chegarmos a um consenso. Nesse sentido, alguns pastores têm sido solícitos quando o assunto é o bem da comunidade", conta.
Edimiray comenta que as autoridades devem olhar mais para os bairros periféricos. "Queremos que eles olhem mais para o Santa Helena, por exemplo, que fica aqui pertinho... Todo cidadão tem direito a necessidades básicas como educação, saúde, lazer e acesso à cultura. Além de um emprego digno, de onde possa tirar seu sustento", diz.

GAZETA CIDADÃ — Fundado em maio de 2006, o projeto Gazeta Cidadã tem como objetivo levar cidadania às comunidades mais carentes do município.
Além de aproximar o leitor do jornal, uma das preocupações da iniciativa é esclarecer acerca de direitos e deveres do cidadão, compartilhar experiências e evidenciar os problemas porque passam os bairros da cidade.
A iniciativa da GAZETA DO OESTE é uma forma de contrapartida social que o jornal oferece, não só aos leitores do periódico, mas a toda comunidade mossoroense, buscando denunciar os principais porque passam os bairros visitados, sempre acontecendo na última semana de cada mês, em uma localidade ou bairro diferente.

ALGUNS PROBLEMAS DO BAIRRO

LIXO — Por trás do colégio ligado ao Lar da Criança Pobre, à Rua Cícero Fernandes, o problema é o acúmulo de lixo, jogado, em grande parte, pela própria comunidade da área.

TERRENO BALDIO — Um terreno baldio, situado à Rua Zeca Cirilino, está sendo usado para depósito de lixo. Além disso, a água empossada no lugar tem gerado muitos problemas para a comunidade. O mau cheiro e o risco de o local servir como criadouro do mosquito da dengue, também preocupa.

FALTA CALÇAMENTO — Há alguns anos um problema afeta os moradores da Rua Francisco Andrade de Figueiredo. A rua simplesmente, num de seus trechos, não tem qualquer estrutura. Não há calçamento e o matagal toma conta da área. Os populares há algum tempo vem lutando para que o calçamento chegue ao lugar. Mas nada, até agora, foi feito.

CRECHE TEREZA NÉO — A falta de conscientização, por parte da comunidade, quando o assunto é o destino do lixo, tem transformado, uma das laterais da Creche Tereza Néo, em um verdadeiro lixão. Todos os dias são depositados no lugar restos de construções, podas de árvores, lixo doméstico, entre outros. Além da creche, uma escola funciona ao lado. Lá, também se pode encontrar água parada. As crianças convivem diariamente com a situação.

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